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A história de Manon Lescaut, escrita por Abbe Prevost, foi não só adaptada por Puccini e Massenet para ópera, mas foi freqüentemente tomada como tema de pinturas e filmes também. A femme fatale Manon tem capturado o coração de artistas através dos séculos. O ballet Manon foi apresentado pela primeira vez em 1974 quando Sir Kenneth MacMillan era Artistic Director do Royal Ballet de Londres. A magnitude de sua escala e a profundidade da expressão corporal em sua coreografia representa o mais alto nível do grande ballet do século XX, e em verdade a seu status, este popular trabalho foi incluído no repertorio das mais distintas companhias de ballet do mundo e é apresentado em várias cidades do globo.
A coreografia de MacMillan genialmente visualiza a esplêndida porém moralmente decadente sociedade francesa do século XVIII, a ambiência da história original, e foca nos complicados sentimentos das pessoas que viviam nesta sociedade, incluindo a heroína Manon, o estudante seminarista Renato Des Grieux e o irmão de Manon, Lescaut. Em particular, o genuíno amor entre Manon e Des Grieux empurra a história adiante. O dramático amor (e morte) de dois jovens enamorados, que, assim como todas as pessoas daquele período faziam, arrisca no amor, persegue luxuria e prazer, e segue o caminho para a destruição no fim, é belo e heróico, e um número de duetos que comumente usa os caracteristicamente acrobáticos lifts do coreógrafo inglês combinado às fascinantes melodias de Jules Massenet enfatiza os sentimentos dos dois amantes e comove as audiências.
MANON